quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Cineclube ViVendo Imagens retorna nesta sexta

Depois de um período de ferias, atualização e planejamento, é com muito orgulho que anunciamos o retorno do Cineclube ViVendo Imagens.

E, como não podia deixar de ser, o nosso cineclube retoma suas atividades com um dos filmes mais premiados do cinema baiano. Nesta sexta-feira, às 17 horas, o cineclube exibirá o filme O Mágico e o Delegado, de Fernando Coni Campos, ganhador de quatro prêmios, incluindo o de melhor filme e melhor roteiro, no festival de Brasília. A sessão contará ainda com a presença ilustre do produtor e cineasta Oscar Santana, que participou de dezenas de filmes baianos, seja como produtor, diretor, ou  ator. Entre os filmes destaque para Redenção, de Roberto Pires, o primeiro longa-metragem baiano, que graças ao seu sucesso, gerou o chamado Ciclo Baiano de Cinema (1959-1963), fomentador do que viria a ser chamado de Cinema Novo. Oscar foi também fundador da Iglu Filmes, a primeira produtora de cinema da Bahia, responsável por, entre outros, Barravento, Tocaia No Asfalto e A Grande Feira.

O Drama, inspirado em um único capitulo do livro de Josué Guimarães, Depois do Último Trem, mostra a chegada de um magico a uma pequena e pobre cidade da Bahia (Castro Alves), onde ele, comovido com a situação, prepara uma grande magica para aquele povo, que traz alegria e também raiva aos moradores, comerciantes e principalmente ao delegado local. Abaixo a sinopse completa:

Sinopse: Um mágico e sua partner chegam a uma pequena cidade do interior da Bahia para apresentar um espetáculo de variedades - número de mágicas e de canto e dança. A estréia da dupla é frustrada pela prepotência do delegado local. O dia seguinte é o dia de feira da cidadezinha. Comovida pela pobreza da feira, Paloma sugere ao mágico uma grande mágica que traga a fartura onde existe a miséria, o que é feito. No entanto, a mágica dura pouco e logo a cidade volta à sua pobreza habitual. Há uma grande revolta e o delegado prende o mágico. Na cadeia ele é colocado numa cela comum onde já estão quatro outros presos; a presença do mágico quebra a rotina da vida carcerária e uma série de coisas espantosas e maravilhosas começam a acontecer. Na tentativa de restabelecer a ordem, o delegado retira o mágico da cela comum e o coloca numa solitária. Tal recurso não adianta, segundo depoimento do carcereiro, que vê o mágico promover banquetes e orgias na sua solitária. A notícia desses banquetes chega aos outros presos que exigem comida igual a que dizem que o mágico come, e então entram em greve de fome. Uma galinha ao molho pardo é preparada para acabar com a greve de fome. Pouco depois o mágico é encontrado morto na solitária: morreu de inanição. No enterro do mágico, algo maravilhoso acontece justificando a afirmativa do Padre Antônio Vieira: "cada um sonha como vive".

Chegue cedo e garanta um bom lugar.
Esperamos por você lá! 
Sexta-Feira, 17 horas Sala de Video do PAF3 UFBA - Ondina

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